quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cães da raça Border Collie podem farejar alguns tipos de câncer.


Os cães da raça border collie são famosos por sua habilidade no pastoreio, nas competições de agility e também em operações de busca e salvamento . Com a ajuda de uma instituição húngara, em breve eles poderão também ser conhecidos por diagnosticar câncer em humanos.

A ONG Foundation Dogs against Cancer for Life (algo como fundação cães contra o câncer e pela vida) trabalha desde 2007 com o treinamento de cachorros, para que eles descubram por meio do faro se a pessoas apresenta a doença. Com isso, seria possível ampliar o diagnóstico prematuro e torná-lo mundialmente acessível, sem que seja necessário investir em muitos aparatos médicos.

O melhor amigo do homem foi tido como um instrumento possível no diagnóstico de linfomas na década de 1980, quando pesquisadores ingleses usaram a capacidade dos cães de sentir odores imperceptíveis aos narizes humanos, e os treinaram para indicar a presença de tumores a partir do cheiro de amostras de tecidos ou de urina. Posteriormente, os animais foram instruídos para detectar câncer de pulmão ao inalar amostras de ar respirado pelos pacientes.

Segundo os profissionais ligados à ONG, os resultados foram reveladores. Os cães estariam corretos em 99% das vezes ao diagnosticar tumores nos pulmões, e teriam acertado com uma precisão de 88% o diagnóstico de câncer de mama.

Com base nesses resultados, um grupo de treinadores de cães começou um estudo com pulmonologistas em Gyoemroe, na Hungria, e iniciaram a Foundation Dogs against Cancer for Life.

Com o auxílio de amostras retiradas de pacientes com câncer de pulmão em estágios variados, a equipe começou o trabalho com quatro animais da raça border collie, sendo dois deles cães com experiência em resgate e salvamento e os outros filhotes com 10 meses de idade. Após alguns anos de treino, os cachorros teriam conseguido identificar as amostras que contêm câncer de pulmão com 99% de precisão. Agora, a ONG espera conseguir ampliar os treinamentos, para quem sabe no futuro acabar com o grande número de pessoas que só descobrem a doença quando ela já está em fase muito adiantada. (Fonte: colunas.globorural.globo.com)

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